
LANÇADO em 2014 pela Editora Record, O Filósofo Peregrino foi recebido com grande carinho pelo público.
O QUE DISSERAM OS LEITORES?
O Filósofo Peregrino é um daqueles livros que não te largam. Você pode guardá-lo onde quer que for, mas ele estará sempre te chamando de volta, implorando pra que você leia só mais um capítulo, só mais uma rota… esse é o perigo. É preciso ter muito cuidado, basta ceder a tentação uma vez, um único deslize e pronto – Marcos Bulcão já te pegou pelo braço e de repente você já atravessou toda a França.
Leitura recomendadíssima, e uma grande opção de presente também.
Felipe Ferreira Gomes Mascarenhas
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A leitura do Filósofo Peregrino é muito emocionante, às vezes a ponto da emoção transbordar pelos olhos ou aflorar em sorrisos. Vamos caminhando junto com o autor, admirando as paisagens, nos divertindo, aprendendo, descobrindo, ficando em dúvida com as escolhas, curtindo o prazer da viagem e dos encontros ao longo do caminho. Vamos partilhando suas experiências e reflexões que nos vai levando a reflexões de nossas vidas, nossas próprias caminhadas. Mais do que uma historia de viagem é uma história que nos leva à contemplação e à reflexão.
Andrea Reis
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O filósofo peregrino é um dos mais, bonitos e reais testemunhos que li até o momento, cheio de pensar e sentir. Este livro nos ensina e nos aprofunda, acorda a nossa vontade de mudar, grita em voz alta que a verdade de ser, é o ponto mais importante nesta vida, nos faz acreditar na generosidade que existe nos corações, na força da gentileza, na liberdade (não só de pensar mais também de agir), na grandeza da alma de cada um, o autor nos encanta com filosofias maravilhosas, fazendo cada um refletir sobre o mundo, as pessoas e o nosso papel como participante nesta vida.
Marcos Bulcão, o autor, nos pega pela mão e também pelo coração, levando-nos com ele para sua grande aventura, de subidas e descidas, de sol e chuva, de dias e noites, de buscas e achados, de realidades e mais realidades, de momentos belos incomparáveis, de profundas convicções, de combates entre o bem e o mal, entre o tempo e o agora, entre o ser e o não ser.
Além de caminhar junto com ele, em cada passo, em cada quilômetro, enxergar com seus olhos as lindas paisagens, sentir as dificuldades de todas as subidas e descidas, percebemos também como é bom conhecer pessoas, seus jeitos de ser, seus costumes, seus rituais do dia a dia, e que, estar com mente e coração aberto faz a diferença nesta vida. O autor nos dá um importante ensinamento sobre tolerância e adaptabilidade! São muitos momentos importantes neste livro! Fiquei fã!
O FILÓSOFO PEREGRINO, é uma leitura leve e empolgante, nos encanta desde a primeira página até ultima, no final, sentimos saudades do Peregrino filósofo! Além de todos estes sentimentos bons, nos é dado um conhecimento histórico e geográfico de toda a região.
E vou te dizer uma coisa: como diz o popular… “Quem tem boca vai a Roma”! O autor no mostrou que é verdade!
Parabéns Marcos Bulcão, seu livro foi o meu melhor carnaval de todos os tempos!
Obrigada por me presentear com sua linda experiência, nestes cinco dias de folia!
Vou fazer meu Caminho para Santiago de Compostela, em setembro deste ano/2015, com muito mais confiança e vontade! Obrigada… Obrigada!!! …
Nanci Cerqueira
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Através de um leitura prazerosa, o autor nos traz o seu diário de peregrinação a pé pelos 2000 km da Via Francígena, misturando esporte, aventura, cultura, história e religião, em países abençoados pela beleza natural e cultural (França, Itália, Suíça e Inglaterra). Mas, aliado a tudo, nos traz uma experiência psicológica incrível, numa busca constante de respostas aos grandes questionamentos espirituais de nossas vidas. Conceitos tão sempre estudados em teoria, como tolerância, moderação, coletividade, solidariedade, simplicidade, dentre outros, nos são revelados em fatos concretos a cada passo desta incrível aventura. Realmente, um livro a ser lido por diversão, um livro a ser lido por paixão turística e cultural, um livro a ser lido como incentivo a um crescimento espiritual e social. o Autor, certamente, conseguiu nos transportar à sua companhia diária, ao seu lado em cada passo, em cada pensamento, em cada busca de resposta. Uma leitura imperdível.
Fábio Freire Matos
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A Via Francígena, se faz por diversas rotas que levam os peregrinos romeiros, desde o século XI até Roma, saindo de algumas cidades da Europa. O Filósofo Peregrino (re)construiu a tradicional rota que Sigérico, arcebispo de Canterbury, o centro da Igreja Católica na Inglaterra, em 994 d.C. escreveu no diário das 79 etapas alcançadas durante a sua viagem. A descrição do percurso de Sigérico é precisa no que diz respeito aos pontos de paragem. Mas, um dos méritos de Marcos Bulcão na (re)costrução é apresentar ao leitor, ao Peregrino desejoso de fazer a Via Francígena, muito mais além de um percurso, a saber: a preparação física, o equipamento, a ansiedade, a felicidade, o cansaço, as angustias, as tristezas, as alegrias e sobretudo a busca pelo encontro consigo mesmo e a inquietude de quem sempre teve “uma vocação aventureira”
A itinerância de toda a longa e apaixonante (a)ventura/(des)venturas do jovem Filósofo Marcos Bulcão Nascimento arrebata o leitor para um sonho real: a deliciosa possibilidade concreta de peregrinar a pé, por 2.065 quilômetros – de Canterbury a Roma – em 86 dias, passando por 77 cidades em 4 países – Inglaterra, França, Suiça, Itália – levando quase tudo de material que precisava para viver em uma Mochila de 10 quilos às costas e muitos questionamentos na mente.
A leitura nos situa em um espaço/tempo, pretérito/presente, ratificado pela magia das palavras, beleza das muitas fotos e concretude dos mapas de todas as etapas da peregrinação do autor. A decisão de caminhar mais, para conhecer a nascente de um rio francês, a singeleza da dormida em uma “caminha de feno” em um estábulo, o entardecer de pequenas cidades alpinas, a degustação de uma refeição comme il faut incluindo uma taça de bom vinho ou de um simples sanduba, entre tantas outras situações cotidianas, são descritas lindamente pelo Filósofo Peregrino, aproximando o leitor daquela realidade vivida.
As questões existenciais atravessam toda obra. Profundas questões da existência humana -colocadas com simplicidade – as quais todos nós já nos fizemos ou faremos um dia, quiçá depois de fustigados pela leitura. Sozinho nas estradas, trilhas, sendas, veredas e cidades da Via Francígena, o Filósofo enfrentou seu corpo e sua “mente errante” e nos mostra como uma peregrinação dessa natureza e duração, pode impactar as reflexões de uma pessoa, seu modo de ver a si mesmo, o outro e o mundo. E nessa peregrinação, talvez em busca de si mesmo, o Filósofo Peregrino decide: “ Definitivamente, a filosofia especulativa, ‘não aplicada’, não me interessa mais. Só quero aquela que possa […influenciar] nossa visão de mundo, nosso modo de interagir no como mundo e com as pessoas. Uma espécie de retorno aos gregos, que sabiamente não separavam a filosofia da busca por uma vida melhor e mais feliz” p.214 Bravo!! Não resisto e escrevo no livro quando leio esse trecho.
A narrativa envolvente conduz o leitor a caminhar com o filósofo todo o tempo. E, em poucos minutos de leitura, sem cansar, mesmo quando o seu GPS registra a distancia de 47,5 quilômetros caminhados em um único dia, ficava desejosa de conhecer a próxima etapa.
Depois de quase 90 dias caminhando, o Filósofo chega a Sutri na Italia e contempla “hipnotizado” a sinalização na rodovia que indicava Roma a 50 quilômetros. Sim, “…Roma em dois dias…” pensa ele. E, um turbilhão de outras emoções espera o leitor nessa chegada!
Como em uma Odisséia, o peregrino-herói, continua filósofo e ao regressar à terra natal, enfim descobre que talvez a Via Francígena tenha sido “…um belo pretexto, um meio para se atingir um certo fim, que não é Roma” p.242
Ana Leda Barreto
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Antes do Começo< o livro me cativou logo aqui: “Eu me lembro agora de Virginia Woolf, apos um esforço atroz, semanas de trabalho em vão, duzias de paginas arrancadas do caderno, dizendo a seu marido que ela finalmente tinha a primeira sentençade seu livro. Eis a grande proeza! Como se todo livro estivesse contido naquela primeira sentença, como se a parede entre as palavras e o escritor tivesse ruído e a ele não restasse senão exibi-las, uma após as outras.” A leitura do livro além de prazeirosa, seja porque te traz a sensação de estar sentado a mesa de um boteco, comendo, bebendo e ouvindo as historias da boca do proprio autor, é ainda estimulante intelectualmente, já que em meio as aventuras narradas doses aqui e ali de filosofia, literatura, historia e claro, reflexões sobre a vida . Dá vontade de botar uma mochila nas costas e fazer o mesmo percurso feito por Marcos Bulcão. O final é especialmente estimulante, dá uma adrenalinazinha e è como se vc tivesse vendo um filme e compartilhando com o autor, a ansiedade por chegar logo em Roma…. Pena que acabei de ler o livro, rs….
Rinaldo Dias
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O livro O FILÓSOFO PEREGRINO, do inquieto e aventureiro autor MARCOS BULCÃO, nos remete a muitas reflexões! Muitos pensam que peregrinar é apenas caminhar! Sair de um lugar para ir até outro! O sentido verdadeiro do peregrino transcende o simples caminhar por montanhas com neve, bosques com cantos de pássaros, florestas ou campos de flores! Na verdade, trata-se de uma viagem intramuros por terras ainda mais férteis, ora com paisagens igualmente belíssimas, ora nebulosas. Buscam-se respostas e soluções! Assim, o tempo e o espaço físico são meros instrumentos dessa busca! O limite é o encontro do céu e terra! A superação é a redenção de se sentir pronto para o novo dia! É assim que percebemos a mensagem deixada pelo Autor. Através de uma linguagem inteligente, clara e real, sem utopias ou devaneios, mostrou-nos a sua percepção acerca da vida sobre e além das botas. Um livro que despertou em mim, o desejo de percorrer os “inimagináveis” 2 mil quilômetros da Via Francígena! Parabéns peregrino Marcos Bulcão.
Saul Paim
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Devo confessar que já estava há algum tempo afastado dos livros. Meu filho de dois anos e meio me deixava pouco tempo livre (bela desculpa!). Mas a recomendação de amigos para ler “O Filósofo Peregrino” me reacendeu esse desejo! Que belo livro! Um delicioso relato sobre o desafio de percorrer a pé mais de 2.000 km, cortando a Europa de Londres a Roma. O autor nos descreve a sua empreitada com uma linguagem leve e direta, repleta de informações históricas, culturais, geográficas, gastronômicas e curiosidades acerca dos locais em que vai passando. Tudo isso entremeado com instigantes reflexões sobre a vida, o tempo e os nossos valores. Enfim, um livro que diverte, ensina e nos faz pensar. Uma ótima opção para todos os públicos!
Rogério
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